* Dever de arcar com o próprio comportamento ou com as ações de outrem.
* Natureza ou condição do que é responsável.
(Por: Dicionário online de português)
Sabe essa palavrinha me atormenta tanto! Principalmente quando sou cobrada a praticá-la. Na verdade, desde pequenininhos, a responsabilidade já nos é incutida; claro que de uma forma mais simplificada.
Em casa começamos a botar a responsabilidade em prática, aprendemos a andar e comer sozinhos, aos poucos aprendemos a organizar nossos brinquedos, depois a arrumar a nossa cama, a ajudar na limpeza da casa e por aí vai.
Também considero que a escola nos dá uma grande contribuição, no sentido de nos preparar para assumir responsabilidades no futuro; temos hora pra chegar, hora pra estudar, hora pra lanchar, tomar água e ir ao banheiro, exercícios, trabalhos e provas para fazer...
A partir daqui as responsabilidades das pessoas assumem dimensões diferentes: uns vão trabalhar fora, outros se casam e/ou se tornam pais precocemente, outros seguem a carreira estudantil...
No meu caso, estou seguindo a carreira estudantil, no meio acadêmico as responsabilidades dobram, pois nesse meio você não é mais visto como uma pessoa e sim como um número ou um currículo; temos que lidar com aquelas responsabilidades que aprendemos na educação básica e mais outra série de coisas, tipo: atividades de extensão (palestras, congressos, etc.), pesquisa (a ordem é produzir, produzir artigos, monografias, comunicação oral, apresentações das mais variadas formas...) e não para por aí, surgem os estágios ou não, de repente você pode se deparar com o campo de trabalho, onde você terá que colocar em prática tudo aquilo que consta no seu currículo, os seus muitos números, exigem de você qualificação e experiência!
E agora José?
Sabe esse momento é sempre tão conflituoso, é nessa hora que realmente cai a ficha de que você não é mais criança, os sonhos e as necessidades mudam, você fica dividido entre os sonhos e a realidade, o querer lutar pelo mestrado, pelo doutorado, por um concurso federal, pela estabilidade financeira, mas isso são coisas de longo prazo que requerem muita força de vontade, dedicação e esforço, por outro lado você tem a sua realidade, as suas limitações e dificuldades, você precisa e quer ajudar sua família e ao mesmo tempo se ajudar, necessidades que são pra hoje e você é foçado a aceitar as mais variadas propostas de trabalho, Principalmente aquelas que não faziam parte dos seus planos, que muitas vezes te deixa angustiado(a), aquelas em que toda insegurança vem á tona, mas faz parte! Precisamos "matar um leão de cada vez"!
O que tenho percebido é que com o passar do tempo, você passa a ser, não mais, fulano de tal e sim o mundo acadêmico, o trabalho, a igreja, a família, seus sonhos...
Sonhos...
É bom falar deles! Estou em uma fase muito sonhadora, tenho sonhado sem limites, os sonhos me mantém viva, me dão forças pra lutar, compartilho a ideia de não desistir de nenhum deles, apenas adiá-los e cumprir com as responsabilidades que tenho em mãos, ao final de tudo poderei desfrutar deles, como um descanso em relação as responsabilidades que ficaram para trás.
Para finalizar, gostaria de compartilhar a fala de uma querida professora:
__ Está na hora de você assumir suas responsabilidades, assumir a sua vida, não espere que os outro lhe dê os caminhos, seja ousado(a), os construa você mesmo!